O ex-lateral direito Perivaldo vive em Lisboa, na Feira da Ladra, onde vende roupas na rua, onde também mora. Vestir a camisa da seleção brasileira é o sonho de todo jogador de futebol. A passagem pela Amarelinha rende, para muitos, um sucesso e um futuro em outros clubes para o resto da carreira. Entretanto, como toda 'regra', tem exceções. É o caso do ex-jogador Perivaldo Lúcio Dantas, mais conhecido como Peri da Pituba. Segundo reportagem do Fantástico, Perivaldo, com passagens pela Seleção em 1981 e 1982, em um time que tínhamos Zico, Sócrates e Falcão, hoje, é morador de rua em Lisboa, em Portugal.
“Você não viu que os cara me chamou de Grifalvo? Mistura de grife com Perivaldo?”, diz ele.
Com passagens por Bangu, Botafogo e Palmeiras, Perivaldo ganhou grande destaque no Esporte Clube Bahia, clube que o credenciou a uma vaga na Seleção. Contudo, após uma série de lesões, o ex-jogador acabou pendurando as chuteiras no Alvirrubro Suburbano. Após o abandono no esporte, pouco se sabe sobre a vida do ex-lateral. De acordo com a Federação Portuguesa de Futebol, não há registro de nenhum jogador brasileiro com o nome de Perivaldo.
Fazendo parte de uma Amarelinha com grandes nomes, Peri revelou quem eram os seus maiores companheiros nos tempos de Seleção.
“Quando eu cheguei na seleção brasileira, Zico e Junior foram um dos meus maiores amigos, que me deram mais apoio”, declarar Hoje comentarista de futebol, Júnior confessou que a situação de Peri nos dias de hoje incomoda.
“A gente fica muito chateado. Ele era um cara muito engraçado, que adorava pegar no pé dos companheiros. Tava sempre brincando. A gente só espera que ele possa ter força, como ele tinha quando ele jogava, para poder sair dessa situação”, frisou.
Apesar de não ter uma boa condição em Portugal, Peri da Pituba, como era mais conhecido em Salvador, revelou que tem planos de deixar o país e voltar a sua terra natal. "Sinto muitas saudades da minha mulher também, da Virgínia, dos meus filhos. Os meus netos sempre estão me cobrando. Meu avô dali, meu avô daqui", revelou. Ciente da situação do ex-lateral, o vice-presidente da Federação Nacional dos Atletas de Futebol, Alfredo Sampaio, prometeu ajudar Peri em caso de volta ao Brasil. “Temos que abraçar o Perivaldo. É um atleta que teve história no Brasil, está numa terra distante. Se a questão for ele voltar para o Brasil, vamos patrocinar a volta dele”, garantiu.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
S. C. Òmnira segue invicto jogando em casa
O Sport Club Òmnira segue invicto jogando em casa |
O domingo (18) pela manhã foi
de muito futebol no Estádio Monumental do Parque São Cristóvão, onde o Sport
Club Òmnira (Sênior) manda os seus jogos, recebeu a visita do União de
Veteranos da Mata Escura. Em um jogo muito equilibrado, com muitas jogadas de
efeito, em uma partida bastante truncada, ambos os times buscaram a todo o
momento o caminho do gol, mas, esbarrando nas defesas espetaculares de ambos os
guardas metas, que muito se destacaram, para delírio do público presente, que
vibravam com o futebol experiência dos atletas do futebol de veterano, com
destaque para o goleiro Rafael (do Òmnira) que estreou nessa partida jogando
pelo clube e mostrou que veio para somar no grupo, pegou muito!
O placar retratou o equilíbrio da
partida, com o União fazendo 1 x 0 aos 22 minutos do primeiro tempo através de
Evandro, que aproveitou uma falha da defesa adversária que bateu cabeça, mas
terminou o primeiro tempo assim. Na
volta para o segundo tempo o União voltou jogando melhor, mas não soube segurar
o resultado e aos 15 minutos do segundo tempo, cedeu o empate, com Gilson aproveitando passe de Roberto Leal
que invadiu pelo meio e lançou na diagonal, ele invadiu pela esquerda, entrou
na grande área e chutou forte entre o
goleiro e a trave, estabelecendo a igualdade no marcador. O resto fica por
conta das chances de gols perdidas por Baixinho pelo Òmnira e pelo calor
suportado, se defendendo bem, pois o União havia feito várias substituições e
buscava insistentemente o segundo gol, o que não aconteceu e terminou assim:
S.C.Òmnira 1 x 1 União Veteranos.
O União de Veteranos arrancou um empate fora de casa |
O Sport Club Òmnira jogou com: Rafael, Marreta, Cansado (depois
João), Manuel, Gilson, André, Roberto Leal e Baixinho. O União de Veteranos (Mata Escura) atuou com: Guga, Osmarino (J.
Moraes), Gordinha (J. Marcos), Elias (J. Ferreira), Evandro (Valdemir), Moacy (Jailton),
Márcio (Boy) e Zé Baixinho (Heron),
ainda jogaram M. Roberto, N. Bonfim e Zeinho. Com a arbitragem de Cleidinaldo Reis.
No segundo jogo os garotos da
base do Sport Club Òmnira recepcionaram bem o Serra Dourada (do Morro) que foi
impiedosamente goleado por 4 x 0, com gols de Roberto Junior, e Alan (2) e um contra de Fabrício todos no
segundo tempo, fechando a goleada, de um belo repertório de gols. Pra quem não
sabe, o Futebol Society que é jogado no Estadio Monumental do Parque São Cristóvão, é com
apenas 8 atletas em campo.
Fonte: ASCOM/Fundação Òmnira
terça-feira, 30 de julho de 2013
Racismo atinge técnicos negros no futebol
Foto: Flickr Bahia Oficial-técnico Cristóvão Borges |
Todos que gostam de futebol e
acompanham o Campeonato brasileiro nas suas duas divisões, mas, não haviam
parado ainda para fazer uma avaliação, para analisar, a questão do racismo no
futebol, que já atinge com muita freqüência o corpo técnico dos grandes clubes,
não se surpreenderia. Seria o Cristóvão Borges uma exceção? De todos os treinadores
das Séries A e B do Campeonato Brasileiro ele é o único negro. A estatística, para alguns, não é por acaso.
Traduz apenas o racismo velado que existe no futebol brasileiro. Uma excludente
e silenciosa punição por ser negro. Uma característica do crime por trás dos
bastidores. O tema já foi levantado anteriormente pelo técnico Lula Pereira.
Segundo ele, o preconceito é claro. Ele disse que já ouviu uma declaração de
uma dirigente para justificar sua não contratação: ”O pessoal do clube gostou do seu perfil,
mas, me desculpe. você é preto”.
O assunto incomoda a muitos, mas, poucos
aceitar falar sobre esse assunto. Porém, essa semana o tema foi abordado junto
a uma personagem chave, o técnico do E. C. Bahia, Cristóvão Borges. A resposta
veio sem muitos rodeios, em uma conversa com o repórter João Gabriel Leal, do
Site Esporte Interativo. Cristóvão sabe que o mercado exclui. "O
que eu percebo, e acho que tem a ver com a cor, é que a tolerância é bem menor.
Se você procurar no cenário do futebol, é raríssimo um treinador negro. Então,
alguma coisa tem que ser prestada a atenção", disse o técnico do
tricolor baiano.
Ele levanta a bandeira de que a competência deve ser levada em consideração,
e que o trabalho é a única forma de combater E com relação a isso, nesse ponto,
avalia estar bastante tranqüilo. "O que eu acho é que,
independente de cor, tem que ter preparo. E acho que me preparando, nada disso
vai me atrapalhar. Então, não tenho dificuldades, não tenho problemas em
relação a isso", afirmou. "Tenho a sensibilidade para
perceber que existe preconceito, sim, e que a tolerância é diferente nesse
caso", enfatiza.
Cristóvão Borges, que quando auxiliar técnico, substituiu o então técnico Ricardo Gomes após sofrer AVC, em agosto de
2011. Ainda atuando como interino, no começo do ano passado, ele levou o
Vasco ao vice-campeonato brasileiro e em 2012, as quartas de final da Taça Libertadores
da América. Mas, muito cobrado pela torcida, não resistiu à queda de produção do
time e foi obrigado a deixar São Januário em setembro. “Quando o Cristóvão saiu
do Vasco, eu disse que ele dificilmente conseguiria emprego em outro grande
clube brasileiro”, disse Cláudio Adão a época, ex-técnico de Volta Redonda e CSA/AL.
Só que hoje Cristóvão faz um excelente trabalho pelo Bahia, que é uma grande
equipe do futebol brasileiro, onde também reafirma a sua condição de bom
profissional, exemplo de determinação e competência,tudo isso traduzido no atual momento do clube.
Para que a queixa tenha uma procedência
vista a olhos nus, podemos juntar a tantas outras, a de que não há um negro comandando o banco
dos clubes que disputam os campeonatos Paulista e Carioca deste ano, os
principais estaduais do país. “Infelizmente, o negro é tratado como
analfabeto no futebol”, diz Cláudio Adão. A discussão em torno do suposto
racismo ainda é tabu nos vestiários e nos estádios. O tema foi Capa da edição de março da revista Placar.
Na visão do técnico Lula Pereira, a dificuldade
em se recolocar no mercado é agravada pela escassez de negros na gestão do
futebol. “Não temos dirigentes ou presidentes de clubes e federações negros.
Assim é impossível romper a segregação e as barreiras que enfrentamos”, foi categórico.
Texto: Roberto Leal
Fontes: Revista Placar/Esporte Interativo
quinta-feira, 13 de junho de 2013
A Zebra taitiana pode surpreender
Seleção do Taiti "Campeã" da Copa das Nações |
A
surpresa da Copa das Confederações, uma seleção que a olhos nus está na
simpatia de todos, por ser uma seleção amadora, uma promissora equipe e que sem
tradição já foi chamada até de a “zebra” da competição. Ficando sediada em Belo
horizonte, a Seleção do Taiti que no sábado passado disputou um jogo treino
contra o time B do América-MG, quando perderam por 1 x 0, na ocasião o técnico do
América, Paulo Comelli analisou a equipe
como uma seleção que veio para não levar goleada. “Conversei com o treinador
Freddy Etaeta e a preocupação do Taiti é não levar goleada. É uma equipe que só
joga se defendendo. No jogo-treino, saiu muito pouco para o jogo. O Taiti joga
com uma linha de cinco jogadores atrás, quatro no meio e só um na frente,
analisou.
No
elenco taitiano só um jogador é profissional, o Marama Varihua que joga no Panathinaikos da Grécia, e que vem sendo castigado com
dores na coxa. “É uma seleção limitada, inexperiente e que está ciente que não
tem qualidade. O Taiti tem até um posicionamento correto, mas a falta da
qualidade vai atrapalhar quando enfrentar uma seleção que apresentar uma
variação” disse Paulo Comelli e foi taxativo quando perguntado sobre o
principal jogador do Taiti “serviria para compor o nosso grupo”.
Esta será a primeira vez em que a Seleção do
Taiti, representante da Oceania, disputará um torneio organizado pela FIFA. A
seleção surpreendeu na última Copa das Nações da OFC, quando se sagrou “Campeã”,
desbancando a Nova Zelândia. Além de Espanha e Nigéria, Uruguai completará a
chave dos taitianos. A seleção do Taiti se despediu do CT Lanna Drumond, do
América-MG, onde ficou instalada por 7 dias, na manhã desta quarta-feira. Após
mais um treinamento, o elenco se hospedou em outro hotel em Belo Horizonte,
onde ficará até a estréia na Copa das Confederações, marcada para a próxima segunda-feira,
contra a Nigéria, no Mineirão.
Foto: Divulgação
Fonte: A Tarde e ESPN
terça-feira, 28 de maio de 2013
Revelação para a Copa 2 de julho
Uma futura promessa do Galícia para a Copa 2 de Julho, é o garoto Roberto Junior (foto), de 16 anos, que é meia atacante e espera ser relacionado para participar da competição, ele é treinado pelo professor Cleidinaldo Reis (o Cleidinho), o atleta que já passou pela Escolinha do Atlântico, disputou o Campeonato do Parque São Cristóvão para adulto no ano passado, defendendo as cores do PSC/Renan Calçados, do Parque São Cristóvão, quando foi a revelação da competição ganhando medalha e premiação em dinheiro.
O garoto Roberto Junior está intensificando os treinamentos, com e sem bola, correndo na areia fofa e fazendo academia, buscando aumentar a massa muscular; domingo passado disputou torneio pelo time da Fundação Òmnira, no Estádio Monumental do Parque, onde fez dois gols e foi muito exigido do seu potencial, ele estuda pela tarde no Colégio Estadual José Augusto Tourinho Dantas, onde faz o último ano do nível médio e está muito confiante nessa oportunidade. Nas suas horas de lazer o garoto manda de MC LEAL, cantando e gravando suas músicas, em um pequeno Studio em sua residência e faz a festa com os seus amigos.
domingo, 3 de fevereiro de 2013
José Aldo vence mais uma no UFC
Foto: Divulgação |
O campeão mundial dos pesos penas de UFC, José Aldo, 26 anos,
manteve o cinturão, depois de vencer por pontos, nessa madrugada de sábado para
domingo (3/2) em Las Vegas, o americano e ex-campeão mundial Frank Edgar, 31
anos, em luta de 5 rounds de 5 minutos cada.
Depois de um primeiro round de estudo, ambos muito cautelosos
e sem maiores lances, tivemos um segundo round mais movimentado, José Aldo se
apresenta num bailado, gingando bastante, onde com dois chutes fortíssimos
começa a castigar o americano. Sendo que teve um revide a altura quando o
americano acerta um direito de direita derrubando o brasileiro, que se levanta
rapidamente e recomeça o previsível castigo.
No terceiro round, o combate fica mais franco, com ambos
tentando acertar, mas o brasileiro mostra que tem domínio da luta, que tem a hegemonia
na categoria, começa a castigar impiedosamente o americano, com um chute
preciso a la Anderson Silva no rosto leva o americano a sangrar que
heroicamente termina o round reagindo, chegando a acertar um gancho em José
Aldo.
Como já era de se esperar, no quarto round ambos os
pugilistas apresentam um certo cansaço, um desgaste natural e F.Edgar toma a
iniciativa de atacar, tentando levar a luta para o chão, enquanto José Aldo se
limita a trocar socos, a boxear, um convite para o americano lutar, buscar o
nocaute diante da escrita vitória do brasileiro por pontos. O americano carrega
José Aldo e joga no chão, que se levanta rapidamente, como outras duas vezes.
Mas o domínio era do brasileiro, que castigava o rosto do americano e sua perna
com fortes chutes.
O americano volta para o quinto round, tentando levar a luta
para o chão, jogar o brasileiro na lona para tentar uma reação, mas José Aldo
se mexe muito, ginga, se esquiva bastante, bailando no ringue o que parece
irritar o americano, já bastante castigado, mas sabe que só o nocaute pode lhe
dar a vitória, depois de uma troca de socos, o americano volta a sangrar,
apanha muito o americano nos últimos minutos do combate.. E vitória
incontestável do brasileiro José Aldo, que mantém seu cinturão depois da 7ª
defesa, em decisão unanime dos árbitros, por pontos... O brasileiro se despede
mandando beijo para o povo brasileiro e dedicando a vitória a cidade de Santa
Maria/RS.
Roberto Leal
Jornalista
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